segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

NOVIDADES KALANDRAKA


CATÁLOGO DE
OBJECTOS TRAVESSOS
TODA A VERDADE SOBRE AS FERAS
QUE NOS ESPREITAM LÁ EM CASA
■ Temática: o absurdo, a imaginação, o lar
■ Idade recomendada: a partir dos 7 anos
■ Aspectos a destacar: texto estruturado em
capítulos; ilustrações coloristas e expressivas; jogo
literário em torno dos objectos domésticos.

O professor Aristítoles (Tito para os amigos)
viu uma noite na televisão um programa
«científico» em que um senhor dizia que tinha
na parede de sua casa uma mancha de humidade
que mais parecia o retrato de um jogador
de futebol. Depois apareceu uma senhora
dizendo que convivia com o fantasma do pirata
Barbanegra. Por último apareceu uma família
que afirmava ter que aguentar todas as noites
o espírito do avô a cantar rancho. «Para todos
estes fenómenos é possível dar uma explicação
científica», gritou indignado o professor.
Para acabar com tanta fábula e com tanta fraude
o professor Aristítoles (Tito para os amigos)
realizou uma expedição pelo interior da sua casa
que durou dois anos.
Este livro póstumo de Pablo Prestifilippo evocará no leitor o
humor surrealista, a imaginação transbordante e a inesgotável
fantasia deste perspicaz autor e ilustrador. Em o “Catálogo
de objectos travessos”, Prestifilippo expõe o seu muito
particular universo de instrumentos e utensílios, com que
passava o tempo, através da figura do professor Aristítoles,
o seu alter ego. Estes elementos, que passariam
despercebidos a muitas outras pessoas, tinham, na sua
mente, um outro cariz bem mais divertido: escadas de
caracol e luvas (bichos nómadas); cadeiras e camas (bichos
de estábulo); sabonetes, esponjas e torneiras (bichos
aquáticos); relógios de areia e meias (bichos territoriais);
dentaduras postiças e espelhos (bichos desterrados); lenços
(bicho à parte).
Fiel ao seu estilo inconfundível, cheio de sentido de humor, Prestifilippo legou-nos uma das suas obras
nonsense que mais surrealismo encerra; um divertido caos de ideias e cores que nos convida a ver os
objectos que nos rodeiam com outros olhos, a adoptá-los como animais de estimação, a dialogar com eles, a
domesticá-los, ou antes a deixarmo-nos domesticar por eles no seu ambiente, a compreendê-los, e, em
suma, a estabelecer as regras de uma convivência necessária e mutuamente enriquecedora.

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