sábado, 28 de agosto de 2010
Princesas Esquecidas Ou Desconhecidas - Editora: Educação Nacional
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Simão Mentiras - OQO
Simão Mentiras |
Roberto Aliaga & Simona Mulazzani 12,50€ | 978-84-9871-194-3 36 págs. | cartonado | 25x23 cm | março 2010 |
E, se o diz Simão, será verdade... ou não? Simão Mentiras submerge na difusa linha entre o real e o imaginário dos mais pequenos, capazes de dar vida às personagens que habitam na sua imaginação, ao ponto de nos fazer duvidar acerca daquilo que é verdade e daquilo que é mentira. Entre os processos que regem a criatividade na infância, a fantasia ocupa um lugar dominante. A percepção da realidade e a interacção com o mundo através da fantasia está sempre presente nas diversas formas de comunicação dos mais novos. O protagonista desta história percebe e expressa a realidade como um jogo fantástico ao serviço de uma finalidade concreta: fala de lobos, raposas e gatos que estão na sua imaginação. Mas a fantasia tem um carácter efémero e não chega à materialidade da percepção; por isso Simão, tal como os leitores, terá que discernir entre fantasia e realidade no momento oportuno, precisamente no momento de terminar o conto. Roberto Aliaga surpreende com uma história de linguagem simples mas cuidada, vocabulário acessível, frases curtas e emocionais ao alcance dos pequenos leitores que se identificarão com Simão, com os seus medos, com as suas brincadeiras e com a sua fantasia. O trabalho plástico de Simona Mulazzani representa um bom exemplo da linha artística que esta ilustradora italiana mantém na actualidade, enquadrada numa proposta dominada pela combinação de diversas técnicas (acrílico, lápis…), para apresentar uma variada iconografia disposta entre linhas simples e esquemáticas e planos médios num discurso plástico-narrativo muito pessoal. As imagens ocupam um espaço dominante relativamente ao texto literário, o que facilita uma leitura sobretudo plástica dos elementos que constituem o mundo imaginário em que vive a personagem principal, sob a forma de visões que aparecem sucessivamente ao longo da obra para que o leitor esteja alerta e a imaginação não se sobreponha à realidade. Texto de Roberto Aliaga |
+ 3 anos |
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Luísa Ducla Soares
domingo, 22 de agosto de 2010
O projecto "Mimos e livros à mão de semear"
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O coelhinho branco - Kalandraka
Inspirado num conto da tradição oral portuguesa, recolhido, entre outros, por Adolfo Coelho, este álbum narrativo recria a estrutura paralelística original num volume a que se vêm juntar as ilustrações de Óscar Villán, sublinhando os jogos de força presentes no texto e acrescentando qualidade plástica e humor. Ballesteros explora ainda as potencialidades sonoras e melódicas do texto e da própria estrutura versificada (que o tradutor conseguiu manter), valorizando a dimensão lúdica de um conto que apela à valorização dos seres mais pequenos e mais frágeis, fazendo a inteligência e a astúcia vencer a força. A tradição oral continua, assim, viva e próxima dos leitores mais pequenos, e vê assegurada a sua continuidade na memória colectiva. Ana Margarida Ramos
Dados bibliográficos -->Título O Coelhinho Branco Autor(es) Xosé Ballesteros, Óscar Villán (Ilustrador) Tipo de documento Livro Editora Kalandraka Data de edição 2002 Área Temática Tradição, Animais, Fábula, Humor, Jogo ISBN 972-8781-03-2 Tradução Alexandre Honrado Colecção Livros para sonhar